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Como aumentar a eficiência operacional do seu supermercado

Embora as despesas operacionais representem, em média, 19% das vendas dos supermercados, ainda há pouca iniciativa de análise das contas que as compõem. Quer aprimorar essa visão? Acompanhe o artigo.

Melhorar a competitividade com base em uma visão estratégica voltada à área operacional é uma decisão que vem se mostrando correta, mas pouco utilizada por supermercadistas. Normalmente, quando se fala de melhoria do resultado, as pessoas envolvidas fazem um link direto com aumento de vendas ou de preços. Em alguns casos isso até faz sentido, mas existem outros caminhos para melhorar o lucro que também podem ser trilhados, como, por exemplo, a redução de custos com a escala da frente de loja. 

A maioria dos supermercadistas entende a competitividade como um desafio exclusivo da área comercial. Em geral, esse raciocínio se deve ao fato de que, na quase totalidade dos casos, o acionista está à frente dessa área, atribuindo somente a ela as questões estratégicas da empresa. Além disso, também há uma forte tendência por parte dos varejistas de subestimar o potencial da área operacional em contribuir com a empresa para que se torne mais competitiva. 

São horas de negociações com os fornecedores para a redução do custo da mercadoria em 2% ou 4% de um pedido. Isso é importante, mas, por outro lado, o investimento em tempo e atenção na análise das contas que compõem as despesas operacionais é bem pequeno, mesmo que isso represente, em média, 19% das vendas.  

Diante desse cenário, reduzir os custos e olhar mais para a operação é uma grande oportunidade para gerar mais lucro frente aos seus concorrentes. 


O caminho mais eficaz e seguro para a redução de despesas é através do ganho de produtividade da equipe. A implantação de novas tecnologias, ferramentas e processos pode resultar em ganhos representativos para a equipe, possibilitando uma redução no quadro de colaboradores e, consequentemente, das despesas com mão de obra, sem afetar a qualidade do serviço oferecido. 

Daí vem a pergunta: as escalas da sua loja são eficientes?  


Os especialistas do laboratório de estudos da R-Dias sabem que mais de 38% das despesas com pessoal estão concentradas na frente de loja. E a elaboração das escalas do pessoal que atua nessa área, uma tarefa corriqueira, tem um potencial enorme de redução de despesas.  

Isso sem prejudicar o nível de serviço, pelo contrário: uma escala automatizada, com o uso de algoritmos e implantação de diferentes formatos de contrato de trabalho, possibilita ao supermercado oferecer um serviço ainda melhor a um custo menor.  

O que acontece é que, por muitas vezes, vemos todos os PDVs abertos no horário de menor movimento e, justamente no horário de pico, o número de caixas disponíveis é menor, pois coincide com a troca de turno dos operadores.  

E por que isso acontece com frequência em supermercados por todo o Brasil?


Um dos motivos é que esta atividade não tem relevância para os acionistas e por isso nunca passou por uma análise aprofundada de algumas questões como: 

Nível de serviço nos PDVs   X   Escala de operadoras   X   Custo da mão de obra. 


Na prática essa análise é deixada em segundo plano e o problema é “resolvido” por métodos mais fáceis e rápidos, como: 

  • Contratações extras em momentos de maior movimento; 
  • Demissões em momentos de corte de despesas. 


O resultado é a elevação das despesas devido ao aumento do quadro, sem falar nos gastos com contratação, treinamento e demissões. 

Sintonia entre as áreas 


A falta integração entre as áreas resulta em uma escala não otimizada que desconsidera os planejamentos executados pelas demais áreas. Se não houver sintonia entre a área comercial, que planeja as ações promocionais, e a equipe de loja há grande chance de que uma excelente ação negociada não traga bons resultados, pois a área de frente de loja não está preparada para executá-la.  

Um bom exemplo é a Campanha de Aniversário, quando normalmente os supermercados têm promoções agressivas e concentração de vendas por vários dias. Encontramos poucos casos em que o colaborador responsável por elaborar a escala de frente de loja está alinhado com as ações da área comercial. Geralmente essas áreas trabalham de maneira isolada, embora dependam uma da outra para ter sucesso nas suas atividades. 

As empresas realizam estudos de previsão de vendas para suas decisões de compra e, em alguns casos, para elaboração de metas para o seu time. Os benefícios que a divulgação de um bom estudo desses pode gerar na elaboração e planejamento das atividades de frente de loja são imensos, porém essa divulgação é pouco realizada. 

LEIA MAIS: 
– O peso das despesas operacionais na margem de contribuição no varejo 
– Apurando a competitividade no varejo 
– Supermercados aumentam margens com redução de CMV e gestão de fornecedores 

O que temos realizado em clientes e tem gerado bons resultados e redução de custos na frente de caixa é um estudo com todas as variáveis a serem consideradas e suas ponderações apropriadas.  

Entre os exemplos de variáveis, estacamos os seguintes:  

  • Formato de loja;  
  • Quantidade de itens;  
  • Tipos de produtos;  
  • Tipos de contrato de trabalho.  


As entregas desse trabalho possibilitam ao varejista a redução de despesas e a melhora na qualidade do serviço prestado, já que teremos um aumento de produtividade dentro da demanda necessária com uma alocação de colaboradores mais apropriada, nos momentos exatos. 

Portanto, a área operacional, na visão da R-Dias, pode contribuir muito para que a empresa se torne mais competitiva e rentável. A revisão da escala do pessoal da frente de loja traz boa oportunidade para se obter melhores resultados sem prejudicar o nível de serviço prestado ao cliente. 

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